O presente texto pretende apresentar de uma forma bem simplista o conceito de contingências utilizado na Análise do Comportamento, a fim de trazer uma maior compreensão ao leitor. As contingências se configuram como um termo amplamente utilizado na Análise do Comportamento para dar significado as relações de controle entre eventos (um organismo que se comporta e o efeito desse comportamento sobre o ambiente e sobre o organismo. De acordo com Catania (1999,p.94) as contingências são “ …. o efeito de uma resposta sobre a probabilidade de um estímulo”.
Segundo Souza (2001, p.85), “o enunciado de uma contingência é feito em forma de afirmações do tipo se…, então… A cláusula ‘se’ pode especificar algum aspecto do comportamento ou do ambiente e a cláusula ‘então’ especifica o evento ambiental conseqüente”. Nesse aspecto, tais enunciados apresentam-se como regras para especificar as relações entre os eventos.
Quando tratamos do comportamento operante (organismo que modifica o ambiente), as contingências se referem às condições sob as quais uma conseqüência é produzida por uma resposta, ou seja, a ocorrência de uma conseqüência depende da ocorrência da resposta. Assim, abrir a janela em dias de chuva pode produzir uma conseqüência: não a ocorrência de um relâmpago, mas a oportunidade de vê-lo. Segundo Machado (2005, p.17),
“E é justamente a relação que vai sendo construída entre estímulos antecedentes, resposta e conseqüência que permitirá observar um possível controle da resposta pelo estímulo antecedente (…). O que torna um evento contingente é a história de reforçamento em relação a este evento e seus efeitos.”
25 de outubro de 2010 at 13:15
Olá,Igor
Sou estudante de psicologia e é a peimeira vez que entro no seu blog.
Adorei as suas explicações, parabéns!
Me ajudou muito em relação a ceros tipos de comportamento.
Pois são explicações claras e objetivas.
Um grande abraço e mais uma vez parabéns.
26 de outubro de 2010 at 20:58
Olá Rosana muito obrigado pelo seu comentário, eles só fortalecem o meu desejo de continar postando por aqui. Se sinta a vontade para expor críticas, outros comentários e sugestões. Forte Abraço ! Igor Madeira
25 de março de 2011 at 12:44
Otimo seu imail muito bom para a analise do comportamento não fugiu nada do texto que eu estou estudando cade o site antigo com outros assuntos
8 de agosto de 2011 at 17:16
É de extrema importância ter pessoas assim, que usam uma linguagem moderna, pois nem todos estão acostumados a linguagem culta, ainda mais para explicações
de palavras como essa me ajudou muito. Obrigado
9 de agosto de 2011 at 17:51
Olá Kátia, muito obrigado pelas palavras. Apesar de sempre valorizar a linguagem ciêntifica, tento escrever nesse blog com o mínimo de termos técnicos científicos para que os leitores veham se familiarizar com as idéias da Análise do Comportamento. Não sei se você conhece mas há um livro chamado ” Princípios básicos da Análise do Comportamento ” do professor Márcio Borges Moreira & Medeiros, ele é super didático, alé do tradicional Compreendendo o Behaviorismo de William Baum. Forte Abraço !
19 de agosto de 2011 at 23:49
Gostaria que desse mais exemplos do cotidiano, para mim ainda nao ficou claro a questão doa eventos antecedentes.
Outra questão é que o ” se, então” leva a uma negociação
Seria mais prudente falar “quando, então…
22 de agosto de 2011 at 20:36
Olá Dete, em primeiro lugar muito obrigado por ter passo por aqui e contribuído com os seus comentários rs…. Esse texto eu escrevi a dois anos e provavelmente repensaria o seu conceito hoje, colocaria as funções das operações estabelecedoras sobre as contingências. Coloquei a condição “Se” como uma tentativa de deixar claro pro leitor do que se tratava a ” contingência “, mas estou percebendo ao longo desses anos como pesquisador e blogueiro que tentar simplificar ou talvez popularizar os termos da AC não tem sido um bom negócio. Suas considerações sobre o ” quando e o então ” se encaixam perfeitamente no conceito de contingência.
26 de agosto de 2011 at 11:46
Oi Igor, sou estudante de psicologia, estou no segundo semestre, e sou fascinada pela análise do comportamento, li algumas de sua postagens e achei tudo muito interessante e fácil de entender!
Gostei muito do vídeo sobre o amor com o psicanalista!
Ainda não consegui absorver essa ideia de Contingência, um termo tão usado na AC, mas parace que cada explicação tem um significado diferente…
Seria tudo que é improvavel o acontecimento??
Ah, notei que há tempos não faz postagens, espero que não deixe esse blog tão interessante de lado..Rs!!
Até mais
27 de agosto de 2011 at 7:59
Olá Dani, como vai? rs… obrigado por passar aqui e por deixar recado … isso se torna reforçador. Na verdade não abandonei o blog, as pesquisas que tenho realizado e as aulas que tenho dado na UFES tem consumido boa parte do meu tempo. Mas estou pensando em agregar temas novos e pouco discutidos por aqui, como o paradgma de equivalência de Estímulo ( pouco discutido na graduação).
Em relação aos termos, em Análise do Comportamento isso se torna muito importante, mas depois que você consegue dominá-los perceberá que tudo se torna mais fácil.
Em relação a sua pergunta, eu não consegui compreendê-la, poderia torná-la mais clara pra mim, por favor rs…..
Abraços !
29 de agosto de 2011 at 0:25
Oi Igor..que bom!!! Vou aumentar a frequencia da resposta te reforçando mais…Rss!!!
Lendo seu post de “Só dar valor quando perdemos” e fiquei bem curiosa com duas questões, minha aula de AC é só quinta -feira, e não sei se professora vai me responder pois eles não gostam de falar de outro assunto que não é o que estamos estudando, então quem sabe vc me dá uma luz:
Como isso acontece, a pessoa não emite as respostas enquanto está sendo reforçada, e sim começa a emitir quando não há mais o reforço, é isso que entendi quando se trata desse assunto de só dar valor quando perde…
E a outra questão é : em um relacionamento quando uma pessoa ama e a outra não, a que não ama, não está reforçando nada a outra e ainda assim ela emite resposta, por exemplo, ela sabe que se ligar para a pessoa ela não vai atender, mas mesmo assim liga insistentemente…
A pergunta que fiz no outro comentário foi, que não entendo o que é contingência…
Espero ter deixado claro as perguntas, falar é complicado, escrever então…
Obrigada pelas atenção..
Até mais!!!
15 de outubro de 2011 at 22:09
obrigado
17 de outubro de 2011 at 3:18
Disponha Jonatan !!!
27 de dezembro de 2011 at 11:11
Parabéns! É bom encontrar conteúdo sério e de qualidade que possibilite o acesso ao conhecimento.
Parabéns!
28 de dezembro de 2011 at 4:07
Obrigado Francsico ! Volte sempre meu brohter !
27 de dezembro de 2011 at 11:11
apenas para receber notificações por e-mail
23 de junho de 2013 at 3:36
Ola Igor.estava pesquisando para um trabalho e encontrei você gostei muito das tuas colocações pois me ajudaram.É muito bom ter pessoas como você informadas e disposta ajudar nos estudantes.
3 de maio de 2014 at 18:45
Excelente! Elucidou bastantes às questões sobre contingências, Se… então…. que são relações entre eventos ambientas. Emissão de comportamentos através de certo estímulos, buscando quais variáveis estão fazendo manutenção de certo comportamento.
28 de fevereiro de 2016 at 18:26
olá Igor, me chamo Aurelina Araujo estou no terceiro semestre de psicologia e fiquei muito feliz! em ter lido seus textos foram bastante esclarecedor, estou cursando a cadeira de AEC, estou achando um pouco dificil se vc postar -se alguma coisa falando sobre os casos clinicos.